Haras EFI

A história do Haras EFI se inicia em meados de 1990, quando o Eduardo adquiriu um cavalo sem raça para passear com seus quatro filhos, Thiago (8 anos), Leonardo (5 anos), Bruno (4 anos) e Caio (1 ano) em sua casa de campo no Condomínio Porta do Sol, em Mairinque-SP.

Nas pequenas baias construídas nesta chácara, abrigou cavalos de diversas raças, até que em 1991 adquiriu sua primeira égua Mangalarga, Salva da Bentoca, e a paixão pela Raça Mangalarga foi à primeira vista, ou como dizem: “à primeira montada”. A partir daí, os animais de outras raças pouco a pouco foram sendo substituídos por Mangalargas, por sua docilidade, beleza e comodidade para as cavalgadas, que já se tornara o programa favorito de toda a família dos finais de semana.

Em 1992, Eduardo foi em um leilão oficial da ABCCRM, no parque da Água Branca, em São Paulo, e por uma razão do destino, a associação estava promovendo uma ação promocional, dando o título de associado a todos que comprassem animais, e foi o que aconteceu. Ao arrematar a égua Jubilosa WM, nasceu “no papel” o Haras EFI. Por falar em nascimento, vale lembrar que a égua estava prenhe e alguns meses nasceu Antares do EFI, o primeiro animal do sufixo EFI.

No final de 1993, a criação começou a aumentar e a chácara foi ficando cada vez menor, foi quando Eduardo adquiriu uma área na zona rural de Itu-SP, onde iniciou a construção do haras, possibilitando assim o melhor desenvolvimento do seu plantel.

Entre os anos de 1995 e 1997 o Haras EFI iniciou a participação ainda tímida em algumas exposições, com destaque para a Exposição Nacional de 1997.

MOMENTO DIFÍCIL

No ano de 1998, a criação foi momentaneamente paralisada e o plantel reduzido para apenas quatro éguas, levadas de volta à chácara em Mairinque para utilização nas cavalgadas, ainda tradicionais aos finais de semana.

A título de curiosidade, dentre as 4 éguas, uma era a Ostra WM, que mais tarde produziria a Imagem do EFI, a primeira Campeã Nacional criada pelo haras, e a outra era Volúpia do Arco Verde, que também alguns anos depois, produziu com Monteblanco do PEC a primeria Grande Campeã Nacional, Letícia do EFI.

O RETORNO

Em meados de 2001, Leonardo, que já estava com 17 anos, observou em algumas das revistas o início da explosão da paixão por animais de pelagem na raça Mangalarga, em especial a pampa. Leonardo convenceu então seu pai Eduardo e juntos visitaram o Sr. Tote em Itu, que gentilmente cedeu uma cobertura do seu garanhão Joazeiro CER, utilizada em Ostra WM. Do acasalamento nasceu a potra Imagem do EFI, pampa de alazã, que voltou a trazer aquele sentimento de criador, adormecido até então, e resolvemos acasalar as outras éguas do plantel – que na época eram eguas de sela da família, e retomando assim nossa criação.

Com o aumento do número de animais, em 2004 o haras em Itu foi reativado, e assim voltamos a viver essa aventura que é criar mangalarga!

A empolgação foi crescendo, novas éguas foram adquiridas, algumas delas da criação do sr Hélio Sacco (Fazenda Fumaça), com destaque para a grande Moldura da Fumaça, e do sr Reginaldo Bertholino (Haras RB), entre elas Sombra RB e posteriormente Brigada e Distinta RB, que acabaram se tornando a base formadora da tropa EFI.

PRESENTE E FUTURO

A paixão pelo Mangalarga cresce a cada dia, assim como a família EFI, já na terceira geração de apaixonados por cavalos.

O Haras EFI vem se tornando cada vez mais importante, tanto nas exposições, copas, leilões e outros eventos, como também na divulgação da raça Mangalarga através das mídias sociais, com as páginas do Facebook, Instagram, Tiktok e o canal do YouTube, que com conteúdos de extrema qualidade, vem se tornando cada vez mais relevante na plataforma.

Nosso maior objetivo e o princípio que norteia nossa criação, é criar a cada dia novos apaixonados por cavalos, apresentar o Mangalarga para os já apaixonados, e por fim, tornar a Marca EFI um desejo de consumo de todo criador de Mangalarga.